Marcos Valério Fernandes de Souza, Rogério Lanza Tolentino e Eloá Leonor da Cunha Veloso tiveram suas prisões temporárias prorrogadas por mais cinco dias. A decisão, de ontem (14/10), é da juíza federal substituta Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo.

A autoridade policial pedira a prorrogação da prisão dos três investigados, alegando, no caso de Marcos Valério e Rogério Tolentino, a medida “é necessária porque seus interrogatórios foram realizados antes da análise dos materiais apreendidos em seus locais de trabalho e residência, havendo necessidade de contrapô-los ao teor de suas oitivas”. Quanto à investigada Eloá Veloso, sustentou ser necessária a realização de novo interrogatório, o qual não se concretizou em razão da investigada ter sido medicada.

Quanto aos dois primeiros, a juíza entendeu que a representação é pertinente. “Evidente que o cotejo do teor das oitivas com o resultado da apreensão mostra-se imprescindível e necessário às investigações”. No caso de Eloá, a juíza entendeu pela necessidade de novo interrogatório. “Há necessidade de sua reinquirição e, segundo informado pelo delegado, a própria investigada retardou a realização do ato, pois se encontrava medicada nas duas oportunidades em que sua oitiva seria realizada”. A prisão da investigada também foi prorrogada por mais cinco dias.

Quanto aos demais investigados que tiveram a prisão temporária decretada e não prorrogada, deverão, independentemente de expedição de alvará de soltura, ser colocados em liberdade assim que vencido o prazo, devendo a autoridade policial tomar as providências necessárias para o cumprimento desta decisão. (VPA)

Autos nº 2007.61.81.008500-4 - Decisão na íntegra