O juiz federal substituto Márcio Assad Guardia, da 5ª Vara Federal Criminal de São Paulo (no exercício da titularidade), recebeu denúncia no dia 11/6 contra doze acusados de falsificação de moeda e documentos, na operação da Polícia Federal denominada Ventania.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), autor da ação, a quadrilha agia em São Paulo, mas tinha alcance nacional e chegava a falsificar até R$ 470 mil por mês em notas de R$ 20, R$ 50 e R$ 100.
Dentro desta quadrilha, havia um núcleo menor especializado não só na distribuição, mas na fabricação das notas falsas, liderado por José Alberto Borges Serafim (conhecido como João), composto também por Vagner Barbosa dos Santos (conhecido como Fábio), Cristiano Alves Borges Serafim (conhecido como Buda), Francisco Felix Gonzalez Pisciottano (conhecido como Gringo), Alexandre Albuquerque Melo (conhecido como Alê) e Eliana Fernandes Pantaleão (conhecida como Eliana), a maioria deles já com vasta ficha criminal, incluindo inquéritos e processos de falsificação.
Alguns dos integrantes, além de colocarem em circulação as notas falsas, atuavam também na falsificação de documentos públicos. Genivaldo Pedro da Silva (conhecido como Pernambuco), Albino Francisco da Silva Filho (conhecido como Bino) e Sebastião Adalberto Cury (conhecido como Véio) falsificavam RGs, CPFs, CNHs, DUTs, carteiras profissionais, comprovantes de endereço e cheques de instituições bancárias diversas, inclusive da Caixa Econômica Federal.
Também foram denunciados Lourenço Ferreira Alexandre, José Marcelo de Vasconcelos e Suely Alves da Silva Oliveira. Os três intermediavam a colocação da moeda falsa em circulação, auxiliando também na sua confecção.
Dos doze denunciados, onze tiveram prisão preventiva decretada. Lourenço Ferreira Alexandre, que não foi encontrado quando a Operação Ventania foi deflagrada, está foragido. (RAN)