Com o objetivo de debater os “Direitos Fundamentais da Comunicação”, o Fórum Nacional de Comunicação e Justiça – FNCJ reuniu, nos dias 20, 21 e 22/6, os assessores de comunicação do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensorias, Tribunais de Contas e instituições afins de todo o país.
Foram três dias de debates, painéis e conferências no VII Congresso Brasileiro de Comunicação da Justiça – CONBRASCOM 2011 – realizado na cidade do Rio de Janeiro. “Antes o juiz tinha a imagem de que não precisava dar satisfação de seu trabalho à sociedade. Mas com a Constituição surgiu uma nova ideia de valor social e a visibilidade do Poder Judiciário como um instrumento para a efetivação de políticas públicas”, disse a corregedora nacional da Justiça, ministra Eliana Calmon, na abertura do evento.
A ministra ressaltou o trabalho das assessorias de imprensa dos órgãos de Justiça na publicidade de seus atos. “É importante abrir as informações do Judiciário brasileiro para merecer a credibilidade do cidadão, e isso jamais seria possível se não fosse a comunicação social”.
Em seu discurso de abertura, o presidente do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça, Moacir Maia, aproveitou para alertar dirigentes dos órgãos públicos sobre o papel das assessorias na estrutura das organizações. “Podemos considerar que atividade-fim também é a capacidade de veicular o trabalho da Justiça para a sociedade”, disse.
Mais de 250 inscritos puderam acompanhar quatro palestras com integrantes do Poder Judiciário e da imprensa nacional, duas mesas redondas e três oficinas com dicas sobre a linguagem de diferentes veículos de comunicação e gestão de crise focada no planejamento estratégico (a programação completa está disponível no site www.conbrascom.org/2011).
No último dia do evento foram apresentados os ganhadores do “Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça” que, em 20 categorias, elegeu os melhores trabalhos das assessorias de comunicação dos órgãos participantes. (RAN)