Durante aproximadamente uma hora, a ex-funcionária da DASLU, que ocupou o cargo de assistente administrativa no setor de importados da empresa entre 1996 e 2005, foi ouvida hoje (29/3) pelo juízo da 2ª Vara Federal de Guarulhos.
Em seu depoimento, a testemunha afirmou que Eliana Tranchesi não tratava da parte administrativa e financeira da empresa, e que essa função era exercida por Antônio Carlos Piva de Albuquerque. Disse, ainda, que as empresas detentoras das grifes internacionais encaminhavam as mercadorias compradas para os agentes de carga indicados pela transportadora, e que as documentações “pro-formas” que vinham das grifes estavam em nome das importadoras.
A testemunha não soube afirmar quem negociava preço e condições de pagamento com as empresas estrangeiras. Disse que não ficava com as faturas originais e que a documentação (pró-formas, pachking-lise e romaneios) já chegava pronta às suas mãos.
Esta foi a última testemunha de acusação ouvida pela Justiça Federal no processo em que o Ministério Público Federal move contra Antônio Carlos Piva de Albuquerque, Eliana Tranchesi e outros (nº 2005.61.19.008613-0). Ainda não foram marcadas as datas para ouvir as testemunhas de defesa. A audiência de hoje foi presidida pela juíza federal Maria Isabel do Prado.