Cinco dirigentes da Associação Hospitalar de Bauru (AHB) foram afastados dos cargos que ocupavam e proibidos de retornar a quaisquer instalações daquela instituição, sob pena de imediata decretação de prisão preventiva, por decisão, em plantão judiciário, do juiz federal Marcelo Freiberger Zandavali, da 3ª Vara Federal em Bauru no dia 30/10/2009 (vide release de 4/11). Na mesma decisão, J.G.S, M.S., C.P., V.S. e S.F. foram postos em liberdade após cumprirem prisão temporária decretada no dia 19 do mesmo mês.
A prisão temporária dos investigados fora decretada pelo juiz federal Heraldo Garcia Vitta, da 2ª Vara Federal, após apuração de fatos em procedimento criminal, que denunciava a ocorrência de diversas irregularidades na gestão da AHB envolvendo os cinco suspeitos.
Além dos cinco, fora decretada a prisão temporária de M.L.L.S., em plantão judiciário, às 23h30 do dia 28/10/2009, pela juíza federal Maria Catarina de Souza Martins Fazzio. Assim como os demais, M.L.L.S. faz parte dos diálogos telefônicos mantidos entre os investigados e gravados em áudio, após autorização judicial deferida em pedido de exceção de sigilo de comunicações telefônicas (procedimento criminal n.º 2009.61.08.001794-4).
Analisando os áudios gravados, a juíza entendeu que existem “fortes indícios de que M.L.L.S. também está envolvida no esquema fraudulento em investigação (...)”. Ela foi posta em liberdade junto com os outros cinco envolvidos no dia 30/10/2009. (DAS)