Pela terceira vez, o Laboratório de Inovação da Justiça Federal em São Paulo (iJuspLab) foi o local escolhido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ para ser sede do encontro LIODS - Laboratório de Inovação, Inteligência e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que visa cumprir a Agenda 2030 da ONU, com metas para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos no planeta.
No último evento, ocorrido no dia 19/3, a conselheira do CNJ, Maria Tereza Uille, organizou uma oficina de imersão, empatia e ideação para debater os desafios relacionados à área da saúde e bem-estar (ODS3). Nesse encontro, participaram médicos e enfermeiros da JFSP e do TRF3, além de desembargadores, magistrados e servidores laboratoristas de São Paulo.
“Somos o primeiro Judiciário a fazer este trabalho de aproximação com os indicadores dos ODS. É um grande desafio pois temos de começar do zero. Vamos apostar em uma metodologia nova, utilizando o design thinking, que permite a participação dos magistrados e servidores num ambiente descontraído, com o direito de acertar, errar, repensar e construir conceitos”, disse Maria Tereza Uille.
Segundo a conselheira, os encontros LIODS começaram pela Justiça Federal e agora seguirão para a Justiça Estadual, Eleitoral e Militar. “Queremos fechar esse ciclo para apresentar o trabalho no dia 7 de maio. Será, com certeza, um mosaico construído a várias mãos, por muitas pessoas”, afirmou.
Na semana anterior (11/3), o tema abordado foi o aperfeiçoamento das execuções fiscais como forma de melhorar a capacidade de arrecadação de impostos e outras receitas para se atingir os objetivos propostos na Agenda 2030 da ONU.
O primeiro encontro ocorreu em 9/1 e abriu o ano do iJuspLab com uma apresentação geral sobre os ODS. “Os indicadores estão sendo desenvolvidos dentro de um ambiente democrático, com uma construção coletiva de quem trabalha no dia a dia com os problemas relacionados a esses processos”, disse, na ocasião, a diretora do Foro, juíza federal Luciana Ortiz. (RAN)
Fotos: Edson Nagase