Aconteceu no dia 3/12, no Laboratório de Inovação da Justiça Federal de São Paulo (iJuspLab), uma reunião com bibliotecários da Justiça Federal das cinco regiões do país para o compartilhamento de ideias, conhecimento e aprendizagem. Na ocasião, foi discutida a possibilidade da planificação do funcionamento da rede de bibliotecas e da base de dados cooperativa do Sistema de Informação Documental da Justiça Federal (Jusdata).
Luiz Guilherme Martins, diretor do Núcleo de Biblioteca da JFSP, explicou que o “Jusdata está sendo repensado como uma rede de cooperação, e terá como objetivo o aprimoramento dos serviços de informação, disponíveis aos magistrados e servidores da Justiça Federal, por meio da integração das bases de dados, dos acervos bibliográficos e do apoio em pesquisas”.
“É excelente poder discutir a gestão da informação das redes das bibliotecas, principalmente, a unificação das bases de dados para que o usuário possa acessar a informação de maneira mais rápida”, declarou Marília Melo, do TRF1.
“A integração envolverá profissionais, tecnologia, técnicas e recursos em um propósito comum de processar, recuperar, disseminar e intercambiar informações jurídicas, de forma cooperativa e compartilhando serviços e produtos”, complementou Luiz Guilherme Martins.
Maria Aparecida de Assis Marks, do Conselho da Justiça Federal (CJF), ressaltou que essa troca de informações e o ambiente de discussão serve “para algo mais amplo do que apenas compartilhar recursos orçamentários e bibliográficos, mas também informação, tornando mais ágil e eficiente a pesquisa, já que haverá uma colaboração em relação ao trabalho executado pelas diversas bibliotecas”.
A participante Luciana Napoleônica, do TRF3, comentou que “é importante encontros presenciais como esse para conversar, entender e aprofundar a compreensão das dinâmicas dos processos nas diferentes regiões. Isso nos auxilia a encontrar formas cooperativas e compartilhadas de fazer o trabalho com maior qualidade, com a finalidade de prestar um atendimento completo e rápido aos nossos clientes, que são os magistrados e servidores”.
O vice-diretor do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, Caio Moysés de Lima, visitou o grupo durante o encontro para dar boas-vindas aos participantes e oferecer apoio em nome da Justiça Federal de Primeiro Grau em São Paulo.
“É um projeto importantíssimo, e é motivo de muito orgulho receber esse evento hoje aqui no nosso laboratório, que é um espaço criado para projetos desse tipo em que a colaboração, o trabalho conjunto e a preservação do conhecimento institucional está em primeiro plano. O projeto vai representar um salto de qualidade na gestão das bibliotecas”, afirmou.
Ao final do encontro, os bibliotecários participaram de uma oficina de design thinking (conjunto de métodos e processos para abordar problemas e propor soluções), para tentarem definir qual o problema que está impedindo a formação de uma rede unificada de bibliotecas.
“Foi feito um trabalho de empatia para estimular, em cada um, o entendimento e compreensão sobre as necessidades dos demais, e de desenvolvimento de um mindset de colaboração. Os participantes saíram do iJuspLab com a noção do desafio comum, que, ao contrário do que imaginavam, não era escolher qual sistema usar e convencer todos a migrarem para esse, mas sim definir quais são, de fato, os benefícios para cada um”, explicou Elaine Cristina Cestari, do iJuspLab.
A partir de agora, os participantes definirão um cronograma de trabalho, com prazos fixados para gerar, prototipar e testar as ideias de solução detalhadas durante a oficina de imersão. (KS)
Fotos: Kátia Serafim