Aconteceu, no dia 25/5, a palestra on-line “Comunicação Não Violenta (CNV)”, ministrada pela advogada, mediadora e professora universitária, Daniele Christofari Alonso. O evento, que contou com a participação de conciliadores, juízes, servidores e público em geral, deu continuidade a um ciclo de palestras de capacitação que está sendo promovido pela Central de Conciliação de São Paulo (Cecon/SP), em parceria com a Escola de Servidores da JFSP e o Centro de Justiça Restaurativa (Cejure).
Em sua exposição, Daniele Alonso falou sobre como a comunicação não violenta pode auxiliar pessoas e instituições a desenvolverem um diálogo harmonioso para a construção da cultura da paz. Ela também explicou como surgiu a metodologia da CNV, além de abordar conceitos como empatia, autorresponsabilidade e escuta ativa.
“A comunicação não violenta foca especialmente na forma como falamos e no que dizemos, mas também preocupa-se com a comunicação não-verbal, afinal também nos comunicamos com gestos, expressões faciais e corporais. A proposta da CNV é de que haja uma conexão entre o que eu quero falar e o que a outra pessoa vai receber, assim como o que outro falar eu também receba da melhor forma”, ressaltou a palestrante.
A abertura do evento foi realizada pelo juiz federal Fernão Pompeo de Camargo, coordenador substituto do Cejure, e contou com a participação do juiz federal Bruno Takahashi, coordenador da Cecon/SP. “A Dra. Daniele Alonso vem contribuindo sobremaneira para a semeadura desse novo padrão de consciência individual e coletiva, que possibilita uma comunicação eficaz e qualificada (positiva e pacífica), decorrente da reconexão do indivíduo com o seu estado compassivo natural, transformando valores e hábitos”, disse o juiz Fernão Pompeo.
A palestra também celebrou o ingresso formal do Cejure na parceria já existente entre a Cecon/SP e a Escola de Servidores para o curso de formação continuada. “É muito importante a união de forças para que possamos, em conjunto, buscar a difusão da cultura da paz. Notamos que muitos temas são importantes tanto para a Conciliação como para a Justiça Restaurativa. É o caso, por exemplo, da CNV. Com a parceria, podemos organizar melhor as palestras e atingir um público maior”, frisou Bruno Takahashi.
Para Fernão Pompeo, a inclusão do Cejure no projeto trará como resultado “o fortalecimento do trabalho coletivo e harmônico de órgãos afins, no escopo de sensibilização do nosso público interno e colaboradores externos para a necessária reflexão acerca da qualidade das relações humanas, seja no âmbito intrapessoal ou interpessoal”.
O vídeo com a íntegra do evento pode ser acessado no canal da JFSP no YouTube: www.youtube.com/JFSPvideos. (JSM)